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Bipolaridade Sentimental

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Se complico ou simplifico em nenhuma me revejo A história que conto não é minha Mas atiras-me com toda a força Bato no chão, vou de cara, fico de rastos Sei que estou vermelha, muito mais de raiva que de dor O amor é como uma ampulheta e tanto te amo, como te odeio, Depende do sentido que a esta lhe dás. Sinto-me perdida, talvez nunca me tenha sentido orientada para algo, O barco balança e segue para o vazio, Talvez depois da linha do horizonte encontre algo, talvez não, Parece a promessa do fim do arco-iris, o pote cheio de ouro que nunca aparece Só quero fugir e encontrar-me... Mas a procura deixa-me exausta, Perco a força e deslizo pela parede A parede que me segura e me aprisiona, É antagónico, porque procuro amarras que me libertem A liberdade nunca pode estar numa prisão Neste balançar perco o sentido e sinto a falta do teu abraço O mesmo que me aprisiona e impede de ir, O mesmo que me segura quando quero desistir A bipolaridade sentimental.... como s...

Vazia de tudo... Cheia de mim

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Esvaziei-me e não tenho nada para te oferecer Entre o egoísmo e o amor-próprio, Neste momento um é o espelho do outro Não tenho espaço para o teu reflexo, Desculpa mas não posso pedir desculpa... Afinal, sou só eu Se gostas de mim assim, gostas de mim vazia, ´ Então porquê é que me queres preencher? Para me abandonares quando me moldar a ti? Deixa-me vazia e sozinha, o teu amor não me alimenta Não quero esgotá-lo com falsos pretextos Não quero tentar algo que não desejo, apenas por ser o teu desejo, Não quero magoar-te com falsas promessas, que não quero prometer, Não quero que cries uma expectativa, que não pretendo cumprir, O silêncio que fica diz-me que esperas, que, o que não existe, um dia nasça Esqueces-te que no vazio as sementes não crescem Fico ao teu lado e sinto as palavras a afastar-nos, Pedes-me um beijo, que te dou mas não sinto... Perguntas-me pelos meus sonhos... Penso em todos os meus sonhos e sorrio... Sorrio porque sei que não me vais parar. Es...

Um dia quis acreditar...

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Um dia eu quis acreditar que precisava acreditar... Um dia quis acreditar que a mão que eu segurava também me queria segurar.  Um dia quis acreditar que a força que fazia seria um dia recompensada Um dia quis acreditar que apesar da imperfeição me irias saber amar Um dia quis acreditar que a mentira um dia irias perdoar Um dia quis acreditar que estava a sonhar e só precisava acordar Um dia quis acreditar que de ti nada sabia Um dia quis acreditar que de mim nada escondia Um dia quis acreditar que por ti era egoísta Um dia quis acreditar que por mim estou nesta vida Um dia quis acreditar que um dia ia chegar ... ... ... Um dia acreditei, abri as asas e voei... Até amanhã, com mais uma aventura na capital (ou não)!

Tira a máscara!

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Olá a todos! Andamos a mil entre mil e sempre sem saber muito bem como nos comportar. A verdade pura e dura é que de uma maneira ou outra seremos sempre esquisitos para uns, perfeitos para outros e um meio termo para tantos. Assim, retiro a máscara. Aos outros posso enganar mas a mim não. Com os comentários dos outros posso eu bem, com a minha consciência a conversa é outra. Assim, tirem também a vossa.  Até amanhã, com mais uma aventura na capital (ou não)!

A dor, o equecimento e a lembrança

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Há dias assim, em que só queremos passar à frente... Um dia doeu e eu quis esquecer Então ignorei e deixei o tempo correr Este passou e a lembrança atenuou Mas quando a pele tocou a memória floreou E o que um dia se queimou voltou a nascer Com a ingenuidade de uma criança fechei os olhos, brinquei a um jogo que sabia que iria perder, Talvez nem o soubesse jogar, e Assim foi... Um dia voltou a doer e eu quis lembrar Pra garantir, que as ervas daninhas não voltam a minar A suavidade que a mente coloca no que já foi e não mais volta a ser E o fogo queimou o que a memória ignorou e o que me restou foi um livre voar. Até amanhã com mais uma aventura na capital!

Certezas e Incertezas!

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Olá a todos,   Talvez fosse mais fácil negar que sou assim. Talvez fosse mais fácil tentar encaixar-me e escolher o mesmo que os outros. Talvez um dia me arrependa e perceba que o que pretendia estava mesmo ao meu lado. OU... talvez eu perceba que precisava disto, desta maneira, e que acertado ou errado terei sempre que o viver. Talvez seja mais solitário ou verdadeiramente social, talvez perceba tudo ou talvez não perceba nada. Parece que estou num muro a pender entre dois lados, a verdade é que só terei uma resposta vivendo isto tudo. E será que alguma vez isto me preencherá, terei uma verdadeira resposta? A verdade é que quebrei o que podia e conseguia e neste momento estou a voar... Mais do que alguma vez pensei ser capaz. Quando larguei tudo, empacotei 10 anos da minha vida, reduzi a duas malas e decidi sair, a sensação foi de abstração, piloto-automático, como se outro me levasse a isto, talvez ainda não tenha percebido bem o que aconteceu, estou a tentar viver...

Ser feliz...

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Olá a todos! Enquanto remexia no meu passado encontrei um poema de Neruda que faz-me tanto sentir e sentido... Sejam felizes, por vocês! Até amanhã com mais uma aventura na capital!