As aves entre nós.
Boa noite a todos!
A Primavera chegou, as andorinhas voltaram aos seus ninhos e podemos novamente apreciar o seu cantar.
Sabiam que as andorinhas podem ser um meio eficaz de controlo de moscas, mosquitos e outros insectos? Se tiverem alguma casa com animais (estábulo, canil, etc) e tiverem a sorte de as andorinhas fazerem lá ninho, não o destruam pois elas vão alimentar-se de insectos que podem provocar doença nos vossos animais.
Mas nem todas as aves devem ser incentivadas a ficar. Como exemplo podemos falar nos inúmeros pombos que vemos nas vilas e cidades. Para além das fezes que deixam em todo o lado, podem transportar parasitas e doenças. Mesmo sabendo isto, vemos muitas pessoas a alimentar os pombos, como se de um acto sem consequências se tratasse.
Cada vez que alimentamos um pombo estamos a atrai-lo para um habitat incomum e a dizer-lhe que é fácil conseguir comida. Se a comida é fácil vem mais pombos e reproduzem-se, em poucas semanas temos dezenas a tornarem-se focos de doenças, só porque foi divertido, em algum momento, alimentar uma ave.
Apesar de achar que as pessoas têm consciência deste problema, não acho que tentam evitá-lo.
Não nos devemos esquecer que as aves e todos os outros animais têm hábitos alimentares específicos, que estão de acordo com o seu organismo e habitat. Ao interferirmos podemos estar a modificar o seu equilíbrio e capacidade de subsistirem sozinhas.
Apesar de haver aves que consideramos negativas existem muitas que dão-no qualidade de vida. Interferimos tanto (construção, lixeiras, sons e luzes estranhas) que o facto de não dar comida a aves errantes é considerada uma medida de ajuda às mesmas.
Alguma vez pensaram nisto quando deram as migalhas de uma bolacha a uma ave?
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